sexta-feira, julho 31, 2015

À Associação Nacional de Farmácias (ANF)


É, do meu ponto de vista, tanto como farmacêutica como cidadã, absurda a forma como, praticamente, em todo lado somos bombardeados com frases negativas sobre as farmácias.
Já presenciamos imensas classes em greve, revoltadas, inconformadas, queixosas, muitas delas com razão outras nem tanto, contudo, nestes anos de crise, nunca se viu uma greve de farmacêuticos. Farmacêuticos, estes, que viram a comparticipação dos medicamentos descer (tornando o medicamento mais caro para o utente e, consequentemente, o utente insatisfeito), os preços a alterar mensalmente sem justificação ao ponto de um medicamento render à farmácia 2 cêntimos, a confusão e desconfiança dos genéricos a aumentar, as para-farmácias a abrir, os supermercados a vender Medicamentos NSRM, entre muitas outras acções prejudiciais à classe farmacêutica.
Estava na altura dos farmacêuticos, que estudam durante 6 anos a fio (químicas, matemáticas, biologias, anatomias, farmacologias, toxicologias, etc) para servir da forma mais completa possível os seus utentes, se indignarem e exigirem melhor para uma das classes mais informadas a nível de saúde.

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