segunda-feira, janeiro 28, 2013

O dinheiro (não) é tudo


Infelizmente, o dinheiro não afecta só os bens materiais que gostaríamos de ter e não podemos por falta dele. Indirectamente vai afectar a paz entre casais e famílias, seja por um querer outro filho e o outro não (porque não há condições financeiras), por um querer viajar e o outro relembrar que estão em poupanças, seja pelas contas a pagar que começam a ser demais, a harmonia evapora-se mais depressa que alcool ao lume e toda a gente sabe que "em casa onde não há pão, todos ralham, ninguém tem razão".
Só que o dinheiro não compra tudo - cliché mas verdade.
Imaginemos um casal riquíssimo entre o qual nunca houve um sentimento sincero, o dinheiro aqui nunca vai fazer com que um se apaixone pelo outro, pode apaixonar-se pelo cartão de crédito, pelas viagens, pela amante que conseguiu à conta da conta bancária mas amor entre eles o dinheiro não vai conseguir comprar, por muitas voltas e reviravoltas que possam dar.
Imaginemos agora um homem extremamente abastado, com muitas mulheres mas sem nenhuma, sem família e com predisposição para depressões, e outro pobre com mulher e filho que davam a vida por ele, um homem bem disposto e optimista, rico de espírito, culto, com uma vida repleta de histórias para contar mas pobre em bens. Ora, o rico no máximo pode comprar os melhores anti-depressivos, o melhor psiquiatra e, na melhor das hipóteses, uma cura. Mas alegria e boa disposição não há à venda, é pena. O pobre nunca vai ter uma mansão virada para o mar com iate à porta, nem vai vestir os casacos da marca mais cara, que não vai, mas entre a certeza de ser pobre e feliz ou rico e infeliz, quem é que escolheria a 2ª???
E é a resposta a esta pergunta que prova que há pessoas mesmo pobres... afinal, tudo o que têm é dinheiro.

terça-feira, janeiro 08, 2013

Amen
























*when everything seems wrong, remember it.

domingo, janeiro 06, 2013

Ventos, brisas e tornados



Tenho mixed-feelings em relação a esta frase.

Se por um lado é bom acreditar que se for para dar certo tudo vai correr de forma fácil-fácil, por outro também nos ensinaram que o que é fácil de se ter é fácil de se perder.

Assim sendo, pensemos.

Boas Festas, boas memórias.


Hoje acabam as Festas, espero que as vossas tenham sido tão Boas quanto as minhas.
Entretanto, o novo ano chegou. 2013 por si só, e numericamente falando, já não prometia ser grande coisa, com as medidas de austeridade muito menos mas, inexplicavelmente, tenho a sensação que 2013 nos vai surpreender pela positiva - ou não fosse 13 o número da sorte do meu avô e o meu avô um homem cheio de sorte.
O primeiro fim de semana do ano correu bem, como os meus pais foram numas merecidas mini-férias eu vim tomar conta da minha avó, que se portou lindamente (quem a conhece sabe que é bem capaz de se portar pior que um miúdo de 5 anos), fiz almoços, fiz jantares e, modéstia à parte, não estavam nada mal. ;)
Foi enquanto preparava o almoço de hoje que me lembrei de Barcelona - sempre tão presente na minha memória e nas pequenas coisas da vida - de como apanhavamos o Renfe para ir a um lugar mais longuínquo, de como entrei no comboio errado, me perdi e em vez de ir parar ao interior fui ter à praia (eu e o meu peculiar sentido de orientação), de como tive que perguntar a várias pessoas que Renfe apanhar de seguida, se é que haveria mais algum dado ser já hora de jantar, em como um senhor nos seus 60 me ajudou, em como cheguei sã e salva a Arc de Triomf onde me esperava quem já calculava que me perdesse. Essa foi das primeiras vezes que jantei arroz em Barcelona (massa era tão mais fácil de preparar, não era, M.?).
Hoje fiz arroz.
 
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