quarta-feira, outubro 26, 2011

Lady's words of the day























"A boy makes his girl jealous of other women.
A gentleman makes other women jealous of his girl."

terça-feira, outubro 18, 2011

Futuro passado no Presente


Acho piada quando ouço uma amiga dizer: "Ah não sei se vou ficar com ele para sempre". E repito-lhe vezes sem conta: "Mas, se assim é, para que namoras? Para passar tempo?"
Claramente, ninguém sabe o dia de amanhã, eu posso sair de casa agora e ser atropelada por um camião TIR (felizmente, acredito que as hipoteses sejam remotas, ou não faria nada da vida).
Podemos não ter certezas absolutas do que irá acontecer no Futuro mas sabemos, hoje, o que queremos para amanhã. A meu ver, se alguém namora, fá-lo porque quer ficar com a outra metade para sempre - pelo menos este deveria ser o motivo.
Viver a vida sempre na dúvida, na incerteza, impede a mente mais fértil de sonhar. Estar com alguém sem fazer planos a longo prazo deve ser como ter 95 anos e pensar que se pode morrer no dia seguinte, então, não vale a pena planear nada.
"Vamos indo e vamos vendo", "um dia de cada vez", frases que nunca me agradaram, lá está, como referi dois posts abaixo, não sei mesmo viver o Presente. Contudo, acho que imaginar um com o outro, um Futuro a dois, deve ser um bom momento passado no Presente.
Digo eu, que nada sei.

segunda-feira, outubro 17, 2011

Para a I.,


um dia vais achar que fizeste demais por uma pessoa e que a única solução é: parar. Deixá-la em paz, afastares-te.
Não quer dizer que estejas a desistir ou que não tenhas tentado. Já tentaste, já lutaste. No entanto, chega a um ponto em que tens que traçar o limite entre o que é importante e o que é desesperante. Ficares com uma pessoa por quem tens que estar sempre a lutar é um desespero.
O que realmente te pertence eventualmente será teu, se fizeste o que estava ao teu alcance e foste valorizada por isso. O que não é, nunca será, nem vale a pena.
Tu vales a pena, I.*

Até que um dia...


Há alturas em que sinto mesmo a vida a passar por mim. Os dias a repetirem-se sem entusiasmo, todos diferentes mas todos parecidos, uma constante contagem decrescente até às férias, até à sexta-feira mais próxima, ou até aquele acontecimento importante.
Não vivo um dia de cada vez, não aproveito o presente, sempre à espera que o tempo passe depressa. E ele passa. O problema é que passa mesmo e quando der por isso não estou nos vintes nem nos trintas e os melhores anos fugiram.
Não gosto disso em mim, assim como não gosto de muitas outras coisas com as quais aprendi a conviver mas... não queria conformar-me com esta.
Queria mudar, queria acordar todos os dias com a sensação de que cada dia é simplesmente fantástico, porque tenho a certeza que é. Com família completa, todos os avós, pais, tios, a família como sempre a conheci, com amigos daqueles mesmo bons que estão lá sempre para me arrancar um sorriso (até mesmo quando não mereço), com a minha cara-metade, com emprego, com tudo o que preciso e mais até, cada dia só pode ser simplesmente fantástico. Pena nem sempre o sentir.
Pena conviver com esta constante angústia de querer viver mais e mais depressa, de querer tudo ao mesmo tempo, de nunca estar bem com o dia em que estou e querer sempre aquele que ainda não chegou.
Até que um dia a vida passa, e eu não dei valor às pessoas mais importantes, às que me puseram à frente de qualquer sexta-feira, de quaisquer férias ou qualquer acontecimento. Aí vai ser tarde, aí os "e se's" não vão adiantar nada, o arrependimento vai matar cada dia um pouco mais e eu vou lembrar-me dos dias em que era tão nova e só queria que o tempo passasse.

Conselhos que vos deixo #2


E não seria um mundo muito melhor se toda a gente seguisse esta frase à risca? E a crise? Será que estaria instalada?
 
Creative Commons License
This work is licenced under a Creative Commons Licence.