segunda-feira, dezembro 27, 2010

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Solitários


Há coisas que, se não me fossem contadas por grandes amigas, não acreditaria. Não acredito que haja homens capazes de dizer na cara da namorada, companheira, mulher, "whatever", que gostam menos delas: "Acho que gosto menos de ti!". Não, não acredito... mas há.
O que me parece? Absolutamente ridículo! Sim, OK, devemos sempre dizer a verdade à pessoa que está connosco, concordo plenamente, mas há forma de dizer o que se pensa, há formas construtivas que melhoram a relação, que a fortalecem, e depois há esta.
Quem diz aquilo quer exactamente o quê? Tornar a relação melhor? É? De que forma? Não estou a ver qual seja. Pôr a pessoa a par do que lhe vai naquele coração de granito? Ou dar-lhe a coragem para ser ela a acabar a relação? Sinceramente, não percebo, ainda há homens muito egoístas, muito infelizes, muito solitários.

Há quem tome as pessoas queridas por garantidas. Há quem sinta, sabe se lá porquê, que elas vão estar sempre ali "no matter what". E, por isso, não investem nelas, nessas pessoas tão necessárias: as que nos querem bem, as que estão sempre presentes nos melhores e nos piores momentos. Pais, avós, amigos, maridos e mulheres, todos nós já tomamos erradamente alguém por garantido, até ao dia...
Pare, escute e olhe. Porque, como já dizia Lima Quintana, "há pessoas assim, tão necessárias".

segunda-feira, novembro 29, 2010

Have you?


quarta-feira, novembro 24, 2010

Relações - parte III


Há aquelas construídas em areia, que com um simples sopro desmoronam.
E depois há aquelas construídas em rocha.

Uma noite na noite


Há quem lhe chame sorte, há quem lhe chame seca, há quem lhe chame abstinência. Chamem-lhe o que quiserem, a verdade é que nunca precisei de beber para me divertir. Percebo quem precisa, percebo bem, afinal o álcool sempre foi um desinibidor nato e antidepressivo instantâneo para alguns mas, felizmente, nunca foi necessária uma bebida para melhorar a minha noite. Chego, converso, rio, vejo o que se passa ao meu redor, aproveito, bebo "socialmente" às vezes, outras vezes não.
Claro que no Verão sabe-me bem uma saída à noite ao ar livre ou um festival no meio do nada, no entanto, regra geral, sou uma pessoa caseira e, no Inverno, mil vezes uma noite em casa com amigos, com direito a chá, conversa e mantinha (à avozinha), do que uma noite na noite.

sábado, novembro 20, 2010

To be or not to be (loved)


If he doesn't love you, nothing can make him stay. If he loves you, nothing can make him leave.

sexta-feira, novembro 19, 2010

quinta-feira, novembro 18, 2010

Ainda não foi desta


13th Annual Jeff Buckley Tribute Event - Uncommon Ground, Chicago, Nov 16th and 17th

Interferências


Eu: - Esta jornalista está com um cabelo Pantene!
Avó: - Como é um cabelo de pantera?

To grow up



"It takes courage to grow up and become who you really are."

terça-feira, novembro 16, 2010

:)


"No one can change a person, but someone can be a person's reason to change."

segunda-feira, novembro 15, 2010

Um fim-de-semana diferente (ou aquelas coisas que só acontecem a mim - parte VIII)


Sexta-feira à noite, um cheirinho delicioso a fim-de-semana, Margarita Alexandra põe a mala no carro, música nas alturas e começa a viagem. Passada uma hora de caminho, e prestes a chegar ao seu destino, depara-se com um desvio obrigatório para as bombas de gasolina - "Oh boa! Uma operação stop! Nunca fui mandada parar, deixa-me procurar os documentos..." - pensou ela. Enquanto isto, um agente aproxima-se da janela com um sorriso simpático e anuncia:

A. - Boa noite, a menina tem uma multinha por excesso de velocidade.
("Boa noite?! Estava a ser, estava...")
A. - Olhe, teve muita sorte, bastava mais 1 km/h e já pagava o dobro.
("Ah, estou muito mais contente agora...")
A. - E vai passar o fim-de-semana fora, é?
Eu - Até ia, mas agora vou para trás que já não tenho dinheiro.

Bem, lá paguei o que "devia" e continuei o meu caminho, muito mais depressa do que o que ia antes, que os nervos estavam em franja e apanhar outra operação stop logo de seguida era pouco provável. Coerentemente, pelo caminho, pensava: "Bem feita, Margarita Alexandra, para aprenderes que isto aqui não é nenhuma pista de Formula 1!".
No dia seguinte, fui jantar a casa duns amigos, deixei o carro mesmo à porta do prédio que o tempo não estava para brincadeiras, chovia "cats and dogs". À saída, entro no carro e... WTF?! Todo o lado do condutor era água, banco encharcado e um lago aos meus pés. Toca de secar aquilo tudo.
No domingo, e já com tudo seco, resolvi ir por gasóleo para a viagem de regresso. Mas, como é obvio uma inundação daquelas não ia deixar as coisas por menos e, como tal, as portas não abriam, a portinha que abre o local onde se põe gasóleo também não, os vidros não desciam, as luzes não acendiam, enfim, um mimo.
Conclusão: com o gasóleo quase na reserva, vim devagarinho que me lix@#.
Deus não dorme.

quinta-feira, novembro 11, 2010

Momento modéstia à parte:
















Quanto mais vejo... mais gosto de mim.

quarta-feira, novembro 10, 2010

segunda-feira, novembro 08, 2010

Homo


Sou a favor do casamento entre homossexuais. Sou a favor de que tenham os mesmos direitos que qualquer heterossexual. Acima de tudo acredito no respeito pelo ser humano, seja qual for a sua orientação sexual, seja de que sexo for a pessoa que ama. Amar é amar, há de ser sempre uma coisa boa.
Não sou a favor de manifestações parvas de bichas - que não têm outro nome - como aconteceu agora em Barcelona aquando da visita do Papa. Exposições gratuitas de carácter sexual que, a meu ver, servem apenas para envergonhar a comunidade gay e, consequentemente, denegrir a imagem que tanto tentam construir. Alguém que lhes diga que, assim, não vão longe, nunca foi com vinagre que se apanharam moscas.
É que a intolerância sempre fechou a porta à aprendizagem mas a falta de respeito fecha a porta à tolerância.

...


Pronto, em relação ao jogo de ontem, o meu lado optimista não me conseguiu consolar a mim nem ao meu T.: "Podia ter sido pior... podiam ter partido um vidro ao autocarro" - espera, isso aconteceu - "mas podia estar a chover e aí é que era chato". Naaa, não consola...

A solução




Sempre fui uma pessimista convicta... até há pouco tempo atrás. Lembro-me de estar constantemente a dizer que os optimistas só sofriam desilusões, enquanto os pessimista estavam sempre a confirmar que estavam certos ou a ser agradavelmente surpreendidos.
Não sei como, um dia acordei e era optimista. Pronto, não terá sido algo assim tão linear mas a verdade é que passei a pensar mais vezes no lado bom de todas as situações e sim, tem as suas vantagens. Quando esperamos um dia de Outono solarengo e somos brindados com uma tempestade fantasmagórica, com direito a chuvas torrenciais e ventos ciclónicos, penso em como vai saber bem estar a trabalhar quentinha sem desejar que fosse fim-de-semana e em como a noite no sofá debaixo da mantinha vai saber a mel.
E ando assim com quase tudo, talvez não seja bem o optimismo de esperar que algo corra pelo melhor mas, sim, encontrar um lado bom para uma qualquer situação presente.
É talvez por isso que os problemas passaram a ser desafios, e como problemas que são têm solução (como diz a minha avó: "só para a morte é que não há remédio!"), o desafio é encontrá-la ou ajudar a que a encontrem. E, no final, sabe tão bem. :)

sábado, novembro 06, 2010

Da paixão


"A paixão tem sido de forma sistemática, ao longo dos anos, de forma quase velhaca, prejudicada pela equipa de arbitragem. Não há jogo nenhum, em que o amor não seja levado mais a sério do que a paixão. E eu não posso concordar com isto. E não me venham aqui os amorosos do costume dizer que a paixão é a primeira fase e que depois se desenvolve o amor e tal e coiso, que é algo progressivo e que assim é que bonito. O tanas, é que é bonito.
A paixão pode durar uma vida. A paixão mete o amor num chinelo e levanta um estádio inteiro com uma jogada de génio. O amor quando muito passa a bola, mas não faz aquela jogada que leva as pessoas ao estádio."

FERNANDO ALVIM

Stories


Chuck: - I know what you did, Blair. It's despicable even for you. Do you hate me so much you can't stand to see me happy? Why did you drive the person I care most about out of town?

Blair: - Eva left? Chuck, I never meant to...

Chuck: - Make her leave me? Of course you did. I need to know why. Is it possible... you still love me?

Intrinsic words of the day


- Your world would be easier if I didn't come back.
- That's true... But it wouldn't be my world without you in it.

in GOSSIP GIRL

Muito bom

sexta-feira, novembro 05, 2010

A Menina do Mar


Então a Menina do Mar sentou-se no ombro do rapaz e disse:

- Estou tão feliz, tão feliz, tão feliz! Pensei que nunca mais te ia ver. Sem ti o mar, apesar de todas as suas anémonas, parecia triste e vazio. E eu passava os dias inteiros a suspirar. E não sabia o que havia de fazer. Até que um dia o Rei do Mar deu uma grande festa. (...) E mandou-me ir ao palácio para eu dançar na festa. (...) Mas eu estava muito triste e por isso dancei muito mal.

- Porque é que estás a dançar tão mal? - perguntou o Rei do Mar.
- Porque estou cheia de saudades -- respondi eu.
- Saudades? - disse o Rei do Mar. Que história é essa?

Então o Rei do Mar teve pena da minha tristeza e teve pena de ver uma bailarina que já não sabia dançar. E disse:
- Amanhã de manhã vem ao meu palácio.

No dia seguinte de manhã eu voltei ao palácio. E o Rei do Mar sentou-me no seu ombro e subiu comigo à tona das águas. Chamou uma gaivota (...) e mandou-a ir à tua procura. E foi assim que eu consegui que tu voltasses.

- Agora nunca mais nos separamos - disse o rapaz.
- Agora vais ser feliz como um peixe - disse o peixe.
- Agora a tua terra é o Mar - disse a Menina do Mar.

SOPHIA DE MELLO BREYNER

segunda-feira, outubro 25, 2010

It makes me realize there is a "forever"



"Ask most people what they want out of life and the answer is simple - to be happy.
Maybe it's this expectation though of wanting to be happy that just keeps us from ever getting there. Maybe the more we try to will ourselves to state's of bliss, the more confused we get - to the point where we don't recognize ourselves. Instead we just keep smiling - trying to be the happy people we wish we were.
Until it eventually hits us, it's been there all along. Not in our dreams or our hopes but in the known, the comfortable, the familiar."

in GREY'S ANATOMY

sexta-feira, outubro 08, 2010

:(


A vida, às vezes, prega-nos cada partida...

sexta-feira, setembro 17, 2010

Recordar é viver ;)



Some days, feels my soul has left my body
Feel I'm floating high above me
Like I'm looking down upon me

Start sinking, everytime I get to thinking
It's easier to keep on moving
Never stop to let the truth in

Sometimes I feel like it's all been done
Sometimes I feel like I'm the only one
Sometimes I wanna change everything I've ever done
Too tired to fight and yet too scared to run

And if I stop for a minute
I think about things I really don't wanna know
And I'm the first to admit it
Without you I'm a liner stranded in an ice floe

I feel like I'm a thief who has no faith
Maybe more than by the grade
Of the drugs you took that day

Sinking in the pain he's been inflicting
Yet he's feeling like the victim
Just a horoscope's to blame

Sometimes I feel like a little lost child
Sometimes I feel like the chosen one
Sometimes I wanna shout out 'til everything goes quiet
Sometimes I wonder why I was ever born

terça-feira, setembro 14, 2010

Romantic words of the day













"I am nothing special. Just a common man with common thoughts and I’ve led a common life.
There are no monuments dedicated to me and my name will soon be forgotten.
But in one respect I have succeeded as gloriously as anyone who’s ever lived: I’ve loved another, with all my heart and soul. And to me, this has always been enough."

THE NOTEBOOK

Ontem...



segunda-feira, agosto 30, 2010

domingo, agosto 29, 2010

O amor é para os fortes


Há quem encontre o amor duma vida aos 40, há quem o encontre aos 60, há quem o encontre aos 15. Há aqueles que o procuram incansavelmente, não se contentando com um carinhoso gostar, pois sabem que há um sentimento maior que esse, que uma vida sem paixão nunca será vivida em pleno. Os fortes. Os fortes sabem o que procuram.
Os fracos não vão lutar por um amor, os fracos vão deixa-lo ir, porque "é o que o outro parece querer", porque "Deus assim quis", porque "não estava destinado", porque dá trabalho, porque são fracos. Os fracos são aqueles que, se pelo caminho surgir alguém, são capazes de começar uma relação mesmo sem amar porque não sabem dizer não, porque iam magoar esse alguém, porque dizer que não custa, porque são fracos.
Hoje em dia já não se usa casar por conveniência, hoje em dia quem casa, casa porque ama. Digo eu, e se não é assim devia ser, que já não há motivos para ser de outra forma, já não são os pais que escolhem os maridos, já não importa se pobre casa com rico, já não importa a etnia, só importa o que se sente.
Depois há o casamento por comodismo, que é como quem diz: "já tenho uma relação há 5 anos, há 8 ou há 10 e o próximo passo é casar". Aqui, entenda-se, casar para fazer a vontade à mãe dela ou à avó dele porque a paixão, essa, nunca existiu e portanto nunca será o motivo do casório. Este tipo de casamento é comum entre os fracos.
Ter e manter um casamento por amor dá trabalho, exige dedicação plena e paciência máxima, já por isso é que o amor é para os fortes.

sexta-feira, agosto 27, 2010

O agora


Há quem viva um bocadinho com a cabeça no Futuro, quem pense sempre que o melhor está para vir e viva ansioso pela chegada desse mesmo Futuro.
O resultado? Não se vive o “agora”, o Presente que nunca mais voltará a trás para que possa ser aproveitado como um dia deveria ter sido.
É por isso que não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, a nossa vida é agora, o futuro chegará e será, um dia, o nosso “agora”, sendo aí a altura certa para o viver.
Nada deve ser um dado adquirido, ninguém deve ser visto como garantido, nada deve ficar subentendido. Os pais ou avós "que vão estar lá sempre e por isso amanhã passo mais tempo com eles" podem não estar lá amanhã, o namorado ou namorada "que sabe que gosto dele ou dela e por isso digo-lhe amanhã o quanto é importante para mim" pode precisar de ouvir aquela palavra hoje.
O "mas é uma seca estar com os pais ou avós, já chega nos dias festivos", ou o "mas eu nunca fui de estar sempre a demonstrar que gosto do meu namorado ou da minha namorada" não pega.
O que conta é a intenção, pegar no carro e parar em casa dos avós só para lhes dar um beijinho significa muito mais para eles do que possamos imaginar, convidar a mãe para lanchar quando temos algum tempo livre, ir à pesca com o pai só porque ele gosta, fazer uma surpresa ao nosso mais que tudo... a imaginação não tem limites.
Mas se tiver, não há problema, qualquer coisa é sempre melhor que nada e, como já disse, o que conta, o que conta mesmo, é a intenção.

quinta-feira, agosto 26, 2010

Juntos antes do casamento?


De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Denver, a coabitação antes do casamento pode comprometer a relação, levando mesmo a um aumento da probabilidade de divórcio.
Cerca de 43% dos casais que viviam juntos antes de casar relatam uma diminuição da satisfação com a relação após o casamento, em comparação com aqueles que esperaram ficar noivos, ou mesmo casar, antes de irem viver juntos.
Galena Rhodes, investigadora, afirma que os casais que decidem juntar-se sem um compromisso claro de casamento e que passado cerca de dois ou mais anos acabam por deslizar para o casamento, fazem-no, em parte, porque já coabitam e não por vontade expressa, não com entusiasmo.
Por isso, segundo este artigo publicado no Jornal de Psicologia Familiar, se pensa casar não viva junto antes. Pelo menos não durante muito tempo...

domingo, agosto 15, 2010

segunda-feira, agosto 09, 2010

Aquelas coisas que só acontecem a mim - parte VII


Tenho a irritante mania de estar constantemente a levantar dinheiro às pinguinhas, levanto o suficiente para o que quero, acabo com ele depressa e depois lá vou de novo à caixa multibanco levantar mais um bocadinho e ando sempre neste ciclo vicioso. Tento mudar mas não adianta, acabo sempre por cair no mesmo vício, é mania, pronto, não há nada a fazer.
Ora, acabados de entrar na estrada para começar uma longa viagem do Algarve para cá para cima, resolvemos parar para encher o depósito e comer qualquer coisa. Dirijo-me à minha amiga, caixa multibanco, para levantar dinheiro e... "NÃO TENHO O MEU CARTÃO!!! PERDI O CARTÃO, T.!!!"
Na carteira apenas 5 euros em moedas, EM MOEDAS, nem uma única nota para contar história. O T., homem de dinheiro vivo, também já pouco tinha consigo. Toca de ligar à minha maezinha para cancelar o cartão de imediato e o T. toca de ligar à mãe para lhe fazer transferência mas esta não ia cair de imediato na conta, não adiantava. Ouvi o meu pai, do outro lado do telefone, dizer: "Melhor não cancelar já que eu desconfio que isso ainda vai aparecer."
Não tinhamos gasóleo, não tinhamos comida, não tinhamos água, não tinhamos nada.
Só tinhamos uma solução: voltar para trás, se o gasóleo ainda desse, e pedir dinheiro emprestado ao pessoal que ficou. Que má onda.
Lá entramos no carro, aborrecidos, mas o T. sempre calmo: "Estava a correr bem demais, não era? ;) Deixa lá, são coisas que acontecem, não te enerves!". No sentido do Algarve fila parada para ajudar à festa. Resolvo, então, por a mão num bolsinho da mala... e lá estava o meu cartão, tranquilo lá, direitinho, sossegadinho :D!
Não tenho emenda.

quarta-feira, julho 21, 2010

Atenção


Prestar atenção.
Sofria dum mal nas aulas, um mal talvez comum, que me aborrecia a mim mesma: não conseguia estar atenta ao que os professores diziam, bastavam-me cinco minutos sentada para começar a divagar, a desenhar os meus sonhos no papel e sair da sala sem conseguir dizer uma única palavra sobre a matéria. Conclusão: na faculdade, onde não é obrigatório ir às teóricas, cheguei a conhecer os professores no dia do exame.
Mas não era sobre esta atenção que queria falar, queria falar sobre a atenção que qualquer mulher gosta. Li há pouco tempo que os homens acabam uma relação quando sentem interesse por parte de outra mulher e as mulheres acabam quando deixam de sentir atenção da parte do homem. Será assim?
A verdade é que não conheço nenhuma mulher que não goste de receber mimos, pequenas acções que demonstrem que se está a pensar nela, sejam elas um bilhete deixado na carteira, um piquenique surpresa, um beijo apaixonado no meio duma conversa ou até uma simples msg.
Sempre disse aos meus amigos que se queixavam das namoradas "não te aborreças pela tua namorada se preocupar contigo, aborrece-te é quando ela já nem se preocupar."
Porque uma mulher se se desliga, ou se já não se importa se tem ou não atenção, é porque já não ama. Quem ama, cuida.

terça-feira, julho 20, 2010

Feitios


Já não escrevo há tempo demais, mais por preguiça do que por falta de tempo, confesso. Afinal, quando se quer consegue-se sempre uns minutinhos mas eu tenho gasto os meus fora do trabalho, sempre que possível na praia ;).
Num desses dias de praia dei comigo a pensar em quando era mais nova e me zangava (coisa rara). Conseguia magoar as pessoas com as palavras "certas", escolhidas a dedo, as que eu sabia que iam causar grandes danos, as da boca para fora que entravam no alvo e faziam os seus estragos. Lembro-me de o fazer à minha amiga I. por me estar a chamar a atenção de qualquer coisa com razão e eu, armada em fina, achei que ela estava a mandar em mim e toca de responder torto. Passados uns minutos já estava tudo bem, comigo: porque tudo me passa depressa e com ela: porque felizmente me conhece e sabia que não eram palavras sentidas, que sou maluca q.b. e que mal me arrependia estava de roda dela a dizer piadas como se de um género de pedido de desculpas se tratasse.
Hoje em dia não sou assim, nem podia. Comecei a ter tento na língua, quando me aborreço, aborreço e digo logo porquê (que isso de guardar cá dentro não é comigo), às vezes não da melhor forma mas já não vou buscar as palavras mais cruéis... sei que causam danos e que não se justificam, principalmente quando ditas a pessoas de quem gostamos e gostam de nós.
Cresci e quando olho para trás vejo que quando me enervava era uma peste autêntica, não sei como elas (sempre nos zangamos mais com as nossas amigas do que com os amigos) me aturaram. Mas, a verdade, é que às vezes é preciso fazer asneiras na vida para descobrir quem são aqueles que ficam ao nosso lado.
Tenho umas amig(ON)as como já não há, que mesmo longe e com as vidas ocupadas ligam sempre, há sempre um tempinho para quem teima em não sair do coração ;) - B., eu estava no Meco mas agora já estou cá, vamos lá cafezar.

quinta-feira, junho 10, 2010

Smart words of the day


"I'm selfish, impatient and a little insecure. I make mistakes, I am out of control and, at times, hard to handle. But if you can't handle me at my worst, then you sure as hell don't deserve me at my best."

Marilyn Monroe

segunda-feira, junho 07, 2010

O amor acontece


No início, quando o amor acontece, tudo é um mar de rosas. O difícil vem sempre depois. A grande prova vem a seguir, após o periodo de encantamento, conseguir continuar a construir esse amor que aconteceu.
E é aqui que mais falhamos. Porque aí temos que investir e nós já temos tanto em que pensar que queremos é a "papinha toda feita", queremos apenas o melhor "para mim" e o melhor, no aspecto emocional, é o que der menos trabalho. Quem só pensa no melhor para si dificilmente saberá construir um grande amor. No amor não se pode ser egoísta, no amor pensa-se a dois e tem que se abrir, muitas vezes, mão do que queremos "para mim" para pensar no que queremos "para nós".
Viver um grande amor parece fácil, no entanto, por trás dum grande amor, há sempre muita dedicação.
E não valerá a pena? :')

sexta-feira, junho 04, 2010

Hoje na farmácia...


...pus tudo a ouvir Cut Copy! Maravilha:

quarta-feira, maio 26, 2010

terça-feira, maio 25, 2010

E depois fazemos as pazes :)


...porque nos lembramos do que, por momentos, nos tinhamos esquecido:

sexta-feira, maio 21, 2010

"Ostia"


É uma merda. Construímos memórias, idealizamos futuros e depois, por um mal-entendido, mandamos tudo para o espaço. Mesmo gostando, mesmo adorando. Como diz o meu pai: "É tão fácil zangarmo-nos... ter calma é muito mais difícil mas compensa de muito mais formas."
São lições de vida que ficam, para os dois, porque sempre fomos muito parecidos.

sexta-feira, maio 07, 2010

O amor faz bem (diz ele:)


Em criança fartei-me de ouvir velhos sábios a enumerar as coisas que supostamente me fariam bem durante a vida. Assim aprendi que a beterraba faz bem ao sangue, que a cenoura faz aos olhos, que o exercício faz bem ao corpo, que as palavras cruzadas fazem bem ao cérebro, que poupar faz bem à conta bancária e que o mercúrio faz bem às feridas. Nunca ninguém me disse que o amor faz bem.
Cresci e percebi a custo que esses velhos sábios falharam. Esqueceram-se do mais importante.

quarta-feira, abril 28, 2010

Ninguém está contente com o que tem


Nunca ninguém está contente com aquilo que tem. Seja a nível pessoal, seja a nível material, há sempre qualquer coisa que falta ou que está a mais. Ou, simplesmente, não é o melhor do mundo e para nós: só o melhor do mundo.
No ginásio deparo-me com raparigas magríssimas que não param de correr incansavelmente na passadeira porque, segundo elas, existe um pneuzito ali ou acolá.
No cabeleireiro vejo mulheres de cabelo liso a ondulá-lo e mulheres de cabelo aos caracóis a alisá-lo, vejo loiras a quererem ser morenas e morenas a quererem ser loiras.
Na farmácia vejo novos a quererem ser reformados por causa de descontos (verídico!) e reformados a quererem ser jovens. Ouço casados a dizerem mal das mulheres e divorciados com saudades delas.
Na televisão estrelas de Hollywood descontentes com a fama, afinal, ela não trouxe o que esperavam - Jim Carrey: "I wish everyone could get rich and famous and everything they ever dreamed of so they can see that's not the answer".
No café amigos a cobiçarem as namoradas de outros e amigas os namorados de outras.
Ninguém está contente com aquilo que tem.
Nunca vemos o lado bom, parece ser mais fácil para o ser humano apanhar as "falhas" do outro, olhar para o lado e ver que o fruto do vizinho é sempre melhor que o nosso. Mas não é. Parece. E é isso que destrói tudo. O tempo destrói tudo. O tempo parece que leva a paciência, leva a emoção dos primeiros momentos, leva o entusiasmo da descoberta e deixa a rotina, deixa a monotonia, deixa a intolerância, a intransigência, a velhice, leva a magia. Mas não leva. Parece. E é isso que tem que ser aprendido o quanto antes: a ser feliz com o que se tem porque quem sabe... não é mesmo o melhor do mundo?



Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar
A minha forma, o meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou...

terça-feira, abril 27, 2010

True words of the day


"I love you. You annoy me more than I ever thought possible. But I want to spend every irritating minute with you." :')

SCRUBS

Banda sonora dos últimos dias ;)


terça-feira, março 30, 2010

O respeito


Se a saúde é o mais importante na vida, o respeito vem sem dúvida em segundo. O respeito pelos mais velhos, o respeito por quem gostamos, o respeito por nós mesmos. É este respeito por nós mesmos que nos leva a não tolerar faltas de respeito. Quando digo faltas de respeito não me refiro a discussões ou brigas exaltadas onde se diz tudo sem pensar e depois se pensa no que se disse, não. Refiro-me aquelas situações em que não temos dúvidas, sabemos logo, sentimos a facada.
Uns calam, outros consentem, outros rispostam, outros ignoram. O meu corpo vem com um sistema automático anti-desrespeito: se houver alguma pessoa que por (ou sem) algum motivo me falte ao respeito, eu começo a desligar-me dela inconscientemente. O respeito por ela perco-o naquele segundo. Não há faltas de respeito toleráveis. Acho que todos têm direito a uma segunda oportunidade mas não acredito que quem falte ao respeito uma vez, não o faça de novo. O respeito constrói-se, é certo, mas há quem não tenha respeito por nada nem ninguém e, bom, aí não há nada que os valha.
Lembro-me dum (felizmente) ex-namorado duma amiga que a tratava abaixo de cão, que a chamava de tudo e mais alguma coisa, que numa discussão sentia-se no direito de a espezinhar e, por muito que não fizesse sentido, ele era sempre o dono, advogado e juiz da razão. Nunca lhe bateu mas acho que tudo o que lhe disse a magoou mais que um sôco no estômago. Nunca lhe pediu desculpa porque, como referi, era o dono da razão.
Mesmo assim a relação ainda durou alguns anos. É estranho. Não consigo perceber como se continua com um homem ao nosso lado que nos desrespeita. O que fará miúdas tão novas acomodarem-se a uma situação do género? E o respeito, onde fica?
É que, pessoalmente, falta de respeito se não for a coisa que mais desprezo na vida, vem sem dúvida em segundo.

segunda-feira, março 29, 2010

A rotina


Odeio rotina. Odeio horários. Odeio. Se o segundo é um mal necessário, a primeira penso que não.
No trabalho, o horário obviamente tem sido sempre o mesmo e se a rotina começa aqui, também acaba aqui. Estar numa farmácia ao balcão é uma aventura constante, há sempre uma dúvida digna de meter mãos à pesquisa, temos sempre que estar atentos a interacções medicamentosas, temos que prestar aconselhamento, e os utentes confiam sempre mais em nós do que num médico (nada contra médicos, atenção), é uma responsabilidade. Acabam de vir duma consulta e, de qualquer modo, confirmam a medicação connosco, se achamos bem, se há algo melhor, se podem tomar tendo isto ou aquilo, se há algo semelhante mais barato e, por vezes, o que vem prescrito não é o mais adequado ao perfil do utente.
Numa farmácia não há rotina.
A rotina é algo que me faz muita confusão. Seja no que for, no trabalho, em casa ou numa relação. E, por isso, tento sempre afastá-la com todas as minhas forças, fugir dela como o diabo da cruz.
A rotina é aquela que vem de mansinho, se instala sem pedir licença e, depois de instalada, raramente vai embora. Porque para desaparecer, apesar de bastar apostar nas pequenas coisas, é preciso um certo esforço, disposição e, acima de tudo, vontade.
Só que muitas vezes o comodismo é soberano, casa com a rotina e juntos formam um casal quase invencível. Quase.

segunda-feira, março 22, 2010

E quando menos esperas


...ves-te envolvida num momento perfeito, melhor que qualquer cena de filme meticulosamente ensaiada, repleto de emoção, paixão e felicidade, surpreendente. Um daqueles momentos impossíveis de esquecer.

quarta-feira, março 17, 2010

Aproveitem


segunda-feira, março 15, 2010

So now I don't ever have to leave




I don't have to leave anymore
What I have is right here
Spend my nights and days before
Searching the world for what's right here

Underneath and unexplored
Islands and cities I have looked
Here I saw
Something I couldn't over look

I am yours now
So now I don't ever have to leave
I've been found out
So now I'll never explore

See what I've done
That bridge is on fire
Going back to where I've been
I'm froze by desire
No need to leave

Where would I be
If this were to go under
That's a risk I'd take
I'm froze by desire
As if a choice I'd make

domingo, março 14, 2010

Parabéns


Faz hoje anos que nasceu uma menina muito "nariz-arrebitado", muito mimadinha, com uma paixão por chocolate e uma certa apetência para as artes e letras.
Que na primária chegou a cometer bullying (havia colegas muito lentinhas);
que caiu dezenas de vezes de patins;
que no ciclo conheceu os amigos que agora são os de sempre;
que é uma conversadora;
que no secundário era chamada à atenção de minuto a minuto por estar a falar ou a rir ;);
que saiu a primeira vez à noite aos 17;
que se deliciava com as aulas de desenho;
que apesar de tudo seguiu ciências;
que nunca gostou de fazer anos mas sempre fez festa de aniversário, aquela festa em que toda a gente se encontra :) ;
que adora os amigos, as conversas intermináveis com a I., os chás até às tantas na casa da C., perder a noção do tempo com a A., rir à gargalhada com a G., os concelhos sábios da S., os disparates da J., as maluquices da I., a maturidade da T., as histórias inacreditáveis do H. e do Z., as dissertações do B., a energia da D., e por aí fora;
que não consegue ficar em cima do muro, não tomar partidos, não defender os amigos mesmo que os problemas não sejam dela;
que se apaixonou;
que ainda hoje adora brincar com o pai;
que de vez em quando choca com a mãe;
que tem saudades do futuro;
que tem dias em que só está bem onde não está;
que é uma sonhadora;
que sonha sempre mais acordada do que adormecida;
que vê filmes da Disney como se tivesse outra vez 10 anos;
que corre incansávelmente pela relva com a melhor cadela do mundo;
que toma os seus 3 cafés por dia;
que não gosta de estar quieta mas não troca uma noite em casa, em boa companhia, por uma noite de festas loucas;
que, se pudesse, ficava na praia de manhã à noite;
viajava do Inverno ao Verão;
que há precisamente um ano atrás se aventurou em Erasmus;
que sente falta do Raval;
que vai dar um grande passo dentro de alguns dias;
que adora viver;
que é feliz...
Parabéns a mim! :')*

quinta-feira, março 11, 2010

You've got it ;)



Sometimes I feel like throwing my hands up in the air
I know I can count on you
Sometimes I feel like saying "Lord, I just don't care."
But you've got the love I need To see me through

Sometimes it seems the going is just too rough
And things go wrong no matter what I do
Now and then it seems like life is just too much
But you've got the love I need to see me through

When food is gone you are my daily need
When friends are gone I know my savior's love is real
You Know it's real

You got the love

Time after time I think "Oh Lord, what's the use?"
Time after time I think it's just no good
Sooner or later in life, the things you love you loose
But you got the love I need to see me through

You got the love ;)

sábado, março 06, 2010

What if...


Acabei de ver agora mesmo o filme: 500 Days of Summer. Já há algum tempo que ansiava por vê-lo mas foi visto aos bocadinhos, um bocadinho todas as noites. Não estava a gostar da personalidade da personagem principal feminina, achei-a arrogante, altiva, demasiado confiante, snob. No final, comprendi-a e gostei particularmente deste pequeno diálogo que toca num assunto em que penso inúmeras vezes:

Summer: - "I was sitting in a deli, reading Dorian Grey and a guy comes up to me and asks me about it and now he's my husband."

Tom: - "So?"

Summer: - “So… what if I’d gone to the movies? What if I had gone somewhere else for lunch? What if I got there ten minutes later? It was meant to be and I just kept thinking 'Tom was right.' ”

quarta-feira, março 03, 2010

Fazer do complicado fácil


Este ano os meus tios vão fazer trinta anos de casado. Trinta. Não são cinco, nem dez, nem quinze. Trinta.
Já comemoraram as bodas de prata mas a minha tia diz que este ano também é para comemorar. "Se tudo até aqui foi facil? Foi." responde-me ela, prontamente - "Os momentos difíceis aparecem de vez em quando, em qualquer relação, mas nós sempre os encurtamos o máximo possível."
E o complicado é este "fácil", este saber ultrapassar um mau momento depressa e bem. Porque, para tal, é preciso que os dois o queiram solucionar, é preciso que os dois trabalhem arduamente para um mesmo objectivo, como uma equipa, de forma a que esta se torne uma equipa vencedora.
Actualmente, os casais mais jovens já não estão para se aborrecer. As coisas vão mal com aquela pessoa, então, corta-se o mal pela raiz e começa-se outra relação, com uma pessoa diferente que trará problemas iguais (ou semelhantes). Já ninguém quer lutar por nada, dá trabalho e ninguém quer ter trabalho, para isso chega o do emprego. Mas construir uma relação sólida, daquelas que valem a pena e que nem mil super-guerreiros a derrubariam, exige dedicação, paciência, força de vontade e... trabalho. O resultado final é delicioso.
Na verdade, toda a gente gosta de fast food mas aquela comida caseira, aquele prato mediterrânico, sabe muito melhor ;). Demora mais, é mais elaborado, pode até ser mais dispendioso mas compensa. A todos os níveis. As relações com alguém de quem gostamos mesmo, também. É preciso é coragem para enfrentar os problemas que surgirem e, em vez de fugir, procurar soluções... a dois. Porque a dois tudo sabe melhor.

terça-feira, março 02, 2010

Até logo


Nunca gostei de dizer adeus. Nunca gostei de despedidas. Mas despedidas com adeus, muito menos.
O "adeus" traz consigo o peso da eternidade, do para sempre, que pode até não o ser, e muitas vezes não o é, mas, pessoalmente, um adeus nunca será um "até amanhã" nem um "até já", é um "até um dia longínquo...quem sabe". Não gosto de dizer adeus.
Sempre fui adepta do "até logo". O "até logo" que é sinónimo de querer ver quem nos é querido o quanto antes, o "até logo" de querer voltar a usufruir daquela companhia o mais depressa possível, de querer saber que amanhã essa pessoa estará ali, mesmo que não possamos estar com ela logo no dia seguinte, só saber que ela estará ali para nós, já nos reconforta. Um "até logo" é reconfortante. Um "até logo" vem carregado de esperança.
E por isso: "até logo".

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Momentos


Há momentos na vida em que só nos apercebemos que são grandes depois de os termos vivido. Enquanto os experienciamos não nos damos conta da grande história que vai ficar para contar. Eu tenho momentos assim. Felizmente, todos temos.
Eu lembro-me, como se fosse hoje, de um dia em que estava amuada (amuada é mesmo o termo certo), não me apetecia fazer nada, queria ficar em casa sossegada a abater o défice de sono. Mas a minha amiga e o seu companhiero da altura, não me deixaram, arrastaram-me para a azáfama da noite.
Num bar onde não passava música mas o barulho ensurdecedor das conversas não dava margem para muito diálogo, eles namoriscavam e eu resolvi ir à casa de banho para os deixar mais à vontade. Quando cheguei ele já não estava, ficamos só as duas. Ora, nestes instantes de ausência masculina há sempre um rapaz mais corajoso que mete conversa com duas raparigas. Conhecemos, então, um grupo de rapazes e raparigas que estava com ele, todos simpáticos e cheios de vontade de viver a noite que ainda era uma criança.
Eu continuava na minha, a sonhar com a minha cama grande e confortável, até que ouço: "Os teus olhos dizem tudo." O quê?! - perguntei surpreendida. Ele sorriu. Eu fiquei intrigada. E os outros à nossa volta continuavam em amena cavaqueira, só conseguia ouvir as gargalhadas da minha amiga, divertida.
Eu estava a viver um grande momento e não sabia. Ninguém mo disse. Ninguém me avisou.
Se soubesse, hoje teria na memória todos os pequenos pormenores, os mais ínfimos detalhes, daquela noite... A noite em que te conheci.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Março


Pois é, a Tequila tem razão, já não escrevia há uns dias mas mini-férias são mini-férias e foram boas e souberam a pouco e houve neve e máscaras e festa e beijinhos e muitas gargalhadas (em parte graças à J. que é uma peça e é impossível estar séria ao pé dela;). O meu namorado é o melhor do mundo, é um Homem com H maiúsculo, e sexta-feira voltei a comprovar isso, ele sabe porquê.
Agora está quase a chegar Março. Março, como toda a gente sabe, é o melhor mês do ano, é o mês que traz sempre consigo uma pontinha de Verão mesmo antes de ser Primavera, é o meu mês.
Mas, desta vez, é o teu mês e vou dar-te muito carinho, porque te adoro, porque te adoro mais do que "requeijão com mel"
, mais do que um mar azul numa praia deserta, mais do que um "amo-te" dito com um beijinho, mais do que sestas debaixo duma palmeira num dia de Verão, mais do que longas caminhadas ao pôr-do-sol, mais do que um arco-íris depois da chuva, mais do que estar junto à lareira numa noite de Inverno, mais do que uma caixa de chocolates com um grande laço vermelho, mais que lambrusco e noites loucas ;), mais que um jardim cheiinho de flores, mais que um abraço inesperado... porque te adoro mais do que isto tudo.

sábado, fevereiro 13, 2010

E esta hein?


Mas onde é que anda a Margarita Alexandra que já não escreve nada há 5 dias???

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Sensibilidade e bom senso















Há sempre aquelas pessoas que não se sabem colocar no seu devido lugar. Modéstia à parte, acho que sempre o soube fazer.
Uma amiga minha ia a passear de mão dada com o namorado e na direcção oposta vinha uma colega dele. Esta, ao dar-se conta de que não estava a ser vista, não tem mais nada, puxa-o pelo braço e, sem largar, sai-se com um : "Oláaaaa!!!!".
Não conhecia a namorada do colega de lado nenhum, ele não a viu: so what? e, vai daí, toca a puxá-lo por um braçinho?!? Que lata! Para mim, para ela e para outras amigas que vieram a saber do (caricato) sucedido aquilo foi, simplesmente, um abuso.
Pode até haver quem ache natural, eu não acho. Tenho amigos que conheço desde que me lembro de ser gente e não me consigo imaginar a provocar uma situação destas. Acho uma falta de respeito para com a namorada. Acho, pronto. Nunca vou esquecer a lata duma amiga dum colega meu ao sentar-se no seu colo com a namorada mesmo em frente. Foi sem maldade, foi a brincar, mas aquilo não me caiu nada bem, pensei imediatamente naquela namorada que não tinha à vontade suficiente com a amiga dele para lhe dizer "Vá, olha os abusos :)" com um sorrisinho matreiro, pensei em como ela não devia ter achado piada nenhuma mas engoliu. Como bom namorado que é, esse meu colega mandou a amiga sair do seu colo num tom de brincadeira-meia-séria. E eu pergunto-me: mas porque raio essa menina não se pôs no seu devido lugar? É amiga, é amiga, tudo bem mas e um bocadinho de respeito pela pessoa com quem ele está, não? E de onde vem esta lata descomunal que eu não percebo?
Normalmente quem faz este tipo de cenas (tristes) são as mulheres, os homens costumam ser mais comedidos nos seus actos aquando da presença dum namorado das amigas. É o respeito pela própria espécie. As mulheres já não. As mulheres (não todas, obviamente) são mais atrevidas, têm ciúmes dos amigos e adoram provocar as suas namoradas. Contra mim falo, que sou uma ciumenta do pior com todos os meus amigos, mas sempre me soube pôr no meu lugar. Há que ter um bocadinho de sensibilidade e bom senso.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Ele há coisas


Logo agora que me deu a inspiração para escrever um grande post... deu-me também o sono.

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Quero voltar


Hoje, quando acordei, pensei por breves segundos que estava na minha cama do Raval... esse GRANDE bairro. Mas não.
Desiludida, deixei-me ficar uns looongos minutos na cama cá de casa a pensar na vidinha de Barcelona e por momentos consegui sentir o cheiro a velas perfumadas do nosso apartamento, senti o beijo dos raios de sol mal saíamos do prédio, sorri com o despertar da Tequila a tirar-me os tampões dos ouvidos, saboriei os pequenos almoços com direito a torradas no forno, ri-me do famoso grito do homem das bilhas, senti a ânsia de sair do Hospital para ir viver o mundo lá fora, a azáfama dos jantares em nuestro piso, no dele ou no deles, a vontade de comer um waffle nas escadas da Catedral, a incerteza de como ia ser a noite e a certeza de que ia ser boa.
Quero voltar.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Profissão versus Relação


É cada vez mais difícil arranjar emprego.
Tenho uma amiga que desde que acabou o curso, já lá vão quase dois anos, ainda não conseguiu trabalho na área dela, apesar de até ser uma área pouco comum. E eu bem sei como lhe custa ouvir os pais todos os dias a bater na mesma tecla. É uma situação complicada e, por isso mesmo, sei que se surgisse um trabalho fora do país ela iria na hora.
Esta minha amiga não se encontra em nenhuma relação mas se se encontrasse iria ela para fora com a mesma facilidade? Será sempre um emprego mais importante que qualquer namoro? Infelizmente, acho que sim. Sem amores e desamores toda a gente sobrevive, sem emprego não.
E pensava nisto, ontem, enquanto esperava que o último episódio da Grey's Anatomy acabasse de sacar. Qual não é o meu espanto quando começo a vê-lo e o tema do episódio era esse mesmo: profissão vs amor. Quem segue a série sabe que Christina Yang só vê trabalho à frente e, apesar de ter um grande homem a seu lado, está disposta a "trocá-lo" de forma a subir na carreira.
À melhor das ficções, o amor vence. O amor tem que ser mais importante que qualquer carreira, é este o conselho de vida que nos pretendem transmitir. As pessoas são quem nos traz felicidade e nunca nenhum emprego nos fará tão feliz como uma pessoa... dizem eles:



Owen - "You make me sad. You think that surgery is gonna make you feel, you think that a successfull carrier is gonna make you happy. You think you know things and nothing else matters, no one else matters... People do matter! I matter! We matter! You don't get to toss me aside. I wont let you."

domingo, janeiro 24, 2010

Destino (ou não)


Eu acredito no destino. Num destino criado por nós mas o qual criamos por ser o que estava "traçado". Pode parecer ridículo mas acredito nisso e, pior, gosto de acreditar.
É mais ou menos como Deus, eu acredito em Deus, seja Ele o que vem descrito na Bíblia ou apenas algo superior. Que me transmite paz quando preciso, que me dá esperança nos momentos mais difíceis, que torna a vida um tanto ou quanto mais fácil de suportar, um Deus em quem coloco as culpas quando tudo corre mal e que me recompensa quando faço algo certo. Um Deus que me proteja, me ajude e me acompanhe neste caminho que, talvez por fraqueza, não queira seguir sozinha. Eu acredito em Deus.

sábado, janeiro 23, 2010

É isto mesmo*


*a magia da cumplicidade.

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Simple words of the day


Shouldn’t we hold out for the person who doesn’t just tolerate our little quirks, but actually kinda likes them?

in HOW I MET YOUR MOTHER

Not the girl of his dreams


She’s not the girl of my dreams. The girl of my dreams would have bigger boobs, like sports more, be a little hotter. But she’s better than the girl of my dreams: she’s real.

in 500 DAYS OF SUMMER

sábado, janeiro 16, 2010

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Ainda falta um mês...























...mas já se vê publicidade ao Dia dos Namorados por toda a parte (neste caso: Victoria's Secret Valentine's Day collection).

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Conselho de colega


Quem não tem vida (ou tem uma vida de cáca) fala de outras, mas não deviiia.
"Nas minhas costas vejo a dos outros" - já dizia a minha avó, com sabedoria.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Um sorriso


Dizem que devemos escrever todos os dias as três coisas que nos fizeram mais feliz durante o dia.
Bem, mais feliz não vou dizer mas as que me fizeram sorrir, sim.
Hoje foi à farmácia uma delegada de propaganda médica linda de morrer, nos seus trinta e poucos, extremamente jeitosa. Os técnicos lá da farmácia, todos homens, estão numa faixa etária que varia entre os 27 - 36, logo, mal a vi entrar, esperei que a cabeça deles rodasse em direcção à entrada e por lá permanecesse uns longos segundos. O J. foi quem a atendeu e passou com ela quase toda a tarde a decidir o que haviam de encomendar ou não. Sempre que passava ao pé deles conseguia ouvi-lo a falar na esposa. A delegada falava em tal creme, ele dizia que a mulher ia adorar esse creme, ela falava noutro, ele dizia que a mulher já o tinha experimentado. Os olhos dele brilhavam. A mulher do J. está grávida pela segunda vez e ele está apaixonado desde a primeira vez que a viu. Sorri, sorri sempre que passei por eles.
Sorri por ainda haver homens assim, apaixonados passados 10 anos de casamento, que não se deixam iludir por qualquer jeitosona que cruze o caminho deles, por darem valor ao que têm. Sorrio ainda ao pensar nisso.
Sorri por ver a alegria da minha cadela quando me viu, quando me vê, apesar de não lhe poder dedicar o tempo que gostava, ela é sempre a "pessoa" que me faz mais festa, que não me pede nada em troca e está sempre bem disposta quando estou ao pé dela. Ela fez-me sorrir.
Sorri por estar sempre a dizer que não gosto de atender ao balcão e receber elogios inesperados por parte dos utentes. Sabe bem.
Sorri por chegar cansada a casa e deparar-me com a minha avó ansiosa por ouvir as histórias do meu dia, como fosse uma das partes mais interessantes do dia dela. :)
Ups! Era suposto serem só 3!
Só para dizer que, às vezes, não damos o devido valor às coisas mais simples que nos fazem sorrir durante o dia. :')

Hoje


Não me sai da cabeça! Estou a atender clientes e a murmurá-la. Bonito.

domingo, janeiro 10, 2010

E os meus?


As qualidades e os defeitos caracterizam uma pessoa. Os meus amigos têm defeitos de certeza, e se parar para pensar talvez até os encontre mas, sinceramente, nem reparo neles, são defeitos que eu gosto. Pronto, gostar talvez não seja o verbo certo, mas os quais começaram a passar-me despercebidos, as qualidades abafaram-nos.
E os meus defeitos? Será que eles também convivem bem com todos os meus defeitos?
Quem me conhece, sabe que não tenho paciência nenhuma, que quando espero, desespero. Que me faz logo espécie se o rapaz da bilheteira é lento a atender, se a menina à minha frente na fila para pagar começa a pedir tamanhos e cores diferentes dos da peça que tem na mão (coisa que deveria ter feito ANTES de ir para a fila).
Quem me conhece, sabe que dou sempre a minha opinião com demasiada convicção, que a defendo custe o que custar e que me custa horrores admitir que não tenho razão, se assim for o caso (mas admito).
Quem me conhece, sabe que sou demasiado distraída, que me esqueço das chaves na ignição, que estou ao telemóvel desesperada à procura dele, que nunca sei dos óculos de sol, que ser eu a guardar os bilhetes do cinema pode ser extremamente perigoso e que digo o que penso mais vezes do que penso no que digo.
Quem me conhece, sabe que não choro em frente a ninguém, que quando estou triste tenho um humor sarcástico, penso no pior e sou a maior pessimista à face da Terra. Que quando me fazem algo que não gosto ressabio, ressabio e ressabio! E que quando vejo um amigo/amiga chorar nunca sei bem se devo abraçá-los.
Às vezes, acho que pareço má.
Mas quem me conhece bem, sabe que sou um coração de manteiga, que choro às escondidas nos filmes e me comovo com letras de música e palavras de quem me é querido.
Às vezes, acho que pareço má... mas não sou.
 
Creative Commons License
This work is licenced under a Creative Commons Licence.